domingo, 7 de fevereiro de 2010

A Crítica dos "Contras"

Navegando como de costume, por este infinito labirinto de imagens e ideias que é o mundo global da informação e desinformação internauta, nomeadamente tentando descobrir blogs interessantes (pois assumo que o meu não o é, em relação a uma larguíssima maioria dos que por aí existem), deparei-me com um blog que em relação ao Autor premiado no Porto Dr. José Rodrigues Dos Santos e porque a pessoa que publica esse blog, atacava a sua escrita enquanto afirmava «nunca li e nunca terei tempo de vida suficiente para ler coisas como as dele» tecendo algumas considerações impróprias do século XXI, mas retroactivas ao século XIX, resolvi aqui publicar o excerto do artigo que publicou no tal blog e a resposta deixada por mim em "comentários" tanto ao prosaico artigo, como aos comentários jucosos que a mesma pessoa teceu:

Prémio Clube Literário do Porto







O facto de José Rodrigues dos Santos ter já vendido mais de um milhão de livros do conjunto da sua obra e isto sem que eu alguma vez tenha lido uma página que fosse, quer dizer pelo menos duas coisas: (i) José Rodrigues dos Santos tem um grande talento para vender o seu peixe; (ii) A minha capacidade de esquiva é assinalável.
Entre os seus leitores (e pelos vistos, grandes apreciadores) estão os membros do júri que atribuiu o mais recente Prémio Clube Literário do Porto, no valor de 25 mil euros. Entre os galardoados com o mesmo prémio em anos anteriores, encontramos os nomes de Mário Cláudio, Batista Bastos, António Lobo Antunes... e Miguel Sousa Tavares, o que deve querer dizer que o Júri não é sempre o mesmo... ou então não sei!...
Sei é que o prémio lhe foi atribuído para «galardoar o autor que mais criatividade teve no domínio da ficção».
Sei também que dois dos seus mais directos concorrentes e candidatos ao mesmo prémio de criatividade no domínio da ficção, Vítor Constâncio e Teixeira dos Santos, ficaram verdadeiramente desolados. Sócrates, esse faz de conta que nem concorria... mas na verdade está de cabeça perdida.

Assim, resolvi deixar-lhe nos comentários um, que me deixou pelo menos aliviado e que me permitiu momentos depois regressar à leitura do livro "As Regras de Moscovo" sem o estômago andar às voltas e do qual vos deixo o conteúdo:
Caro Samuel:
Considero-me uma pessoa de mente aberta, atenta, criativa, mas também, e porque não? - Sinto que tenho direito à crítica, visto que outros abusam da sátira e outros tantos de ignomínia. Assim, sobre o "artigo de opinião" prosaico que se dispôs a publicar, e sobre os restantes comentários que li, se alguns deles são para mim satíricos, o seu "artigo preconceituoso de opinião" e os comentários que pós-escreve, tendo-me deixado também a mim, imagine-se, de mão no queixo! Merecem o meu posfácio:

Detenho-me na parte «de cada vez que oiço JRS falar, sem estar a ler textos de noticiários, o mais das vezes apenas diz baboseiras. Ainda por cima, muitas delas em mau português. Mesmo nas notícias, opta amiúde por fazer apartes absolutamente mentecaptos.» Depois desta amálgama de um português "bom", sem demonstrações de querer "apartar" gostos de leitura ficcional, nos quais não se revê, e continuando eu de mão no queixo. Pasme-se! Eis senão quando: «Mas pronto... por contraste comigo e alguns dos amigos que aqui comentaram, há sempre pessoas com mentes realmente “abertas”, que se encontrarem uma pouca de merda no prato, mesmo que se esteja a ver que é bosta, provam... só para terem a certeza. E manterem a mente aberta.» Bem. Foi nesta altura que tirei a mão do queixo, e porque tenho uma mente realmente "aberta" que defende a experiência como forma de atingir o verdadeiro conhecimento das coisas, resolvi perder mais cinco minutos do meu precioso tempo no seu Blog, onde encontrei um grande prato a transbordar de merda. Contudo, mesmo estando a ver que era uma bosta, não resisti... confesso. Mea culpa.

Contudo, enquanto o meu caro "cantigueiro" ficará toldado pela dúvida, por não querer comprovar aquilo que demanda em palavras, eu pelo menos garanto-lhe, que apesar de sair do seu até agora nunca premiado blog, entulhado na merda que quis provar, comprovei o mesmo como sendo realmente uma merda... da qual nunca mais provarei.

Post Scriptum. Para quem tanto defende o bem falar português, ficava-lhe melhor terminar com:
Saudações Generalizadas.

Sem comentários:

Enviar um comentário