sábado, 13 de fevereiro de 2010

Novo Livro de Daniel Silva em 2010

O novo livro de Daniel Silva em 2010 já está escrito e já está a ser comercializado.

É mais uma aventura de Gabriel Allon e o título é: The Rembrandt Affair

Cá ficamos todos à espera de ter esta aventura editada em Portugal, talvez daqui por três anos. A julgar pelo tempo que demorou a sair "As Regras de Moscovo" que foi escrito em 2008...

Depois dele já saiu o livro: The Defector em 2009 e agora "The Rembrandt Affair" em 2010.


Isaak Newtton

A Estirpe

Del Toro, Guillermo
Um avião aterra no aeroporto JFK, em Nova Iorque, com apenas quatro sobreviventes. Todos os outros passageiros morreram misteriosamente. Ataque terrorista, acidente, suicídio em massa? Ninguém consegue perceber a causa desta desconcertante e sinistra tragédia. A não ser um professor arménio idoso, Abraham Setrakian. Há décadas que estava à espera de que isto acontecesse, mas quem irá acreditar nas divagações de um velho? Um vírus vampírico ameaça contaminar Nova Iorque e o mundo. Com a ajuda de Setrakian, o Dr. Ephraim Goodweather e a sua equipa do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças têm de desvendar o mistério antes que se torne pior do que qualquer pesadelo. Mas mal sabe a equipa que isto é apenas o princípio…

Isaak Newtton (sinopse bertrand)

90 Anos de aniversário dos 25 dias da Monarquia do Norte

Hoje, dia 13 de Fevereiro completam-se 90 anos desde que Paiva Couceiro, a partir do Norte voltou a instalar a Monarquia Constitucional, para a entregar a El- Rei D. Manuel II.

No entanto o seu esforço foi em vão.

A Monarquia do Norte foi um movimento que incomodou e conseguiu, embora à posteriori, derrotar o Sidonismo.

A partir do Porto, em Janeiro de 1919, um exército de monárquicos, restaurou a monarquia novamente e o povo do Norte aclamou vivamente o movimento, que se estendeu até Viana do Castelo e Trás-os-Montes, tendo fracassado em Lisboa.


Alguns livros sobre o assunto para os interessados.

Isaak Newtton

Esta é para rir. Já vi e li muita coisa, mas...


Anda para aí uma menina, menina? - Uma mulher, a promover-se socialmente e também escreveu um livro! Estou apenas a aconselhar-vos a não comprar este livro, que ainda por cima é promovido pela Bertrand, a não ser que o seu custo reverta na totalidade para alguma instituição de caridade social.

Isaak Newtton

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Entrevista José Rodrigues dos Santos - Fúria Divina

"As vendas de Dan Brown devem orgulhar a Bertrand"




Alegações finais com... José Rodrigues dos Santos

Esperava ultrapassar Dan Brown com as vendas de Fúria Divina?

Inicialmente, não. Nem o Dan Brown, nem aliás José Saramago. Mas quando Fúria Divina assumiu o primeiro lugar em todos os tops nacionais ao longo de Dezembro, tornou-se gradualmente claro que iria ser o livro mais vendido de 2009.

O que fez pender a liderança de vendas para um autor português?

Penso que essa pergunta tem de ser endereçada aos leitores.

Para si, Dan Brown era imbatível?



É um facto que nunca tinha sido batido e que foi o autor mais vendido em Portugal em 2004 e 2005. Desta vez, embora não tenha sido o mais vendido, apresentou números que devem orgulhar a Bertrand. Quando estive com Dan Brown em Boston, ele disse-me que a campanha da Bertrand era a melhor de uma editora estrangeira ao seu novo livro.

Consulta as tabelas de vendas por curiosidade ou faz um estudo das tendências?



Por curiosidade. O estudo de tendências é para directores comerciais e editores.



Muitos portugueses estão a ler Fúria Divina para compreenderem o Alcorão. Porquê?



Talvez porque o romance apresenta o Islão como nunca foi mostrado no Ocidente, revelando versículos e crónicas da vida do profeta de incitamento à guerra que, por ignorância ou por adesão a um discurso politicamente correcto, são-nos sempre ocultados. Cerca de 60% do Alcorão são versículos relacionados com a guerra e o profeta Maomé é citado como tendo dito: “Ordeno por Alá que se faça guerra a todos até que todos digam que Alá é o único Deus e eu sou o Seu profeta.” Estas coisas sempre nos foram escondidas, mas Fúria Divina revela-as pela primeira vez.

Qual a “receita” para ser o português que mais livros vende?

Não há uma receita, mas um estilo. Procuro que os romances contem uma história interessante usando uma linguagem fluida, de modo a que os leitores fiquem presos ao livro. Outro factor fundamental é que, embora as narrativas sejam ficcionais, os temas abordados e os dados fornecidos são reais, o que permite que façam a ponte entre ficção e não ficção.

O primeiro milhão de livros já foi alcançado. Qual é a próxima meta?

Não há metas, nunca houve, jamais pensei ter este sucesso. Vender um milhão de livros nunca foi um objectivo. A prioridade agora é consolidar a internacionalização, estou traduzido em 15 línguas e ainda ontem a minha agente me comunicou a venda de Fúria Divina para a Holanda.

Já está a escrever o próximo livro?

Naturalmente, mas o tempo para falar sobre o novo romance ainda não chegou.

por JOÃO CÉU E SILVA16 Janeiro 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Prémios Autores distinguem António Lobo Antunes

Foi a primeira edição dos Prémios de Autores, e foram promovidos pela RTP e pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), que distinguiram na noite de segunda-feira "Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra no Mar", de António Lobo Antunes (Como melhor Ficção Narrativa).


O júri da categoria Literatura distinguiu também o Melhor Livro de Poesia, "A Luz Fraterna", de António Osório, e o Melhor Livro de Literatura Infanto-Juvenil, "O Tubarão na Banheira", de David Machado.

Os Prémios de Autores foram uma iniciativa da SPA e muito bem apoiada pela RTP para ressalvar a importância das obras de autor num momento em que "a propriedade intelectual é posta em causa e os governos e as pessoas por ignorância ou por desconhecimento, não agem ou fingem não se importar", como afirmou João Lourenço, que é encenador e também administrador adjunto da Sociedade Portuguesa de Autores. Cada uma das categorias teve um júri composto por três elementos e eu destaco aqui a categoria que interessa a este Blog:

Literatura

Júri:

Pedro Mexia

Rita Pimenta

Anabela Rita

Melhor livro de ficção narrativa:



Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar (António Lobo Antunes)

Deixem passar o homem invisível (Rui Cardoso Martins)

A ministra (Miguel Real)

Melhor livro de poesia:



A luz fraterna (António Osório)

Ofício Cantante (Poesia completa de Herberto Hélder)

Últimos poemas (Nuno Rocha Morais - título póstumo)

Melhor livro de literatura infanto-juvenil:



O tubarão na banheira (David Machado)

Azul blue Blue (Eugénio Roda)

O gato de Uppsala (Cristina Carvalho)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A Crítica dos "Contras"

Navegando como de costume, por este infinito labirinto de imagens e ideias que é o mundo global da informação e desinformação internauta, nomeadamente tentando descobrir blogs interessantes (pois assumo que o meu não o é, em relação a uma larguíssima maioria dos que por aí existem), deparei-me com um blog que em relação ao Autor premiado no Porto Dr. José Rodrigues Dos Santos e porque a pessoa que publica esse blog, atacava a sua escrita enquanto afirmava «nunca li e nunca terei tempo de vida suficiente para ler coisas como as dele» tecendo algumas considerações impróprias do século XXI, mas retroactivas ao século XIX, resolvi aqui publicar o excerto do artigo que publicou no tal blog e a resposta deixada por mim em "comentários" tanto ao prosaico artigo, como aos comentários jucosos que a mesma pessoa teceu:

Prémio Clube Literário do Porto







O facto de José Rodrigues dos Santos ter já vendido mais de um milhão de livros do conjunto da sua obra e isto sem que eu alguma vez tenha lido uma página que fosse, quer dizer pelo menos duas coisas: (i) José Rodrigues dos Santos tem um grande talento para vender o seu peixe; (ii) A minha capacidade de esquiva é assinalável.
Entre os seus leitores (e pelos vistos, grandes apreciadores) estão os membros do júri que atribuiu o mais recente Prémio Clube Literário do Porto, no valor de 25 mil euros. Entre os galardoados com o mesmo prémio em anos anteriores, encontramos os nomes de Mário Cláudio, Batista Bastos, António Lobo Antunes... e Miguel Sousa Tavares, o que deve querer dizer que o Júri não é sempre o mesmo... ou então não sei!...
Sei é que o prémio lhe foi atribuído para «galardoar o autor que mais criatividade teve no domínio da ficção».
Sei também que dois dos seus mais directos concorrentes e candidatos ao mesmo prémio de criatividade no domínio da ficção, Vítor Constâncio e Teixeira dos Santos, ficaram verdadeiramente desolados. Sócrates, esse faz de conta que nem concorria... mas na verdade está de cabeça perdida.

Assim, resolvi deixar-lhe nos comentários um, que me deixou pelo menos aliviado e que me permitiu momentos depois regressar à leitura do livro "As Regras de Moscovo" sem o estômago andar às voltas e do qual vos deixo o conteúdo:
Caro Samuel:
Considero-me uma pessoa de mente aberta, atenta, criativa, mas também, e porque não? - Sinto que tenho direito à crítica, visto que outros abusam da sátira e outros tantos de ignomínia. Assim, sobre o "artigo de opinião" prosaico que se dispôs a publicar, e sobre os restantes comentários que li, se alguns deles são para mim satíricos, o seu "artigo preconceituoso de opinião" e os comentários que pós-escreve, tendo-me deixado também a mim, imagine-se, de mão no queixo! Merecem o meu posfácio:

Detenho-me na parte «de cada vez que oiço JRS falar, sem estar a ler textos de noticiários, o mais das vezes apenas diz baboseiras. Ainda por cima, muitas delas em mau português. Mesmo nas notícias, opta amiúde por fazer apartes absolutamente mentecaptos.» Depois desta amálgama de um português "bom", sem demonstrações de querer "apartar" gostos de leitura ficcional, nos quais não se revê, e continuando eu de mão no queixo. Pasme-se! Eis senão quando: «Mas pronto... por contraste comigo e alguns dos amigos que aqui comentaram, há sempre pessoas com mentes realmente “abertas”, que se encontrarem uma pouca de merda no prato, mesmo que se esteja a ver que é bosta, provam... só para terem a certeza. E manterem a mente aberta.» Bem. Foi nesta altura que tirei a mão do queixo, e porque tenho uma mente realmente "aberta" que defende a experiência como forma de atingir o verdadeiro conhecimento das coisas, resolvi perder mais cinco minutos do meu precioso tempo no seu Blog, onde encontrei um grande prato a transbordar de merda. Contudo, mesmo estando a ver que era uma bosta, não resisti... confesso. Mea culpa.

Contudo, enquanto o meu caro "cantigueiro" ficará toldado pela dúvida, por não querer comprovar aquilo que demanda em palavras, eu pelo menos garanto-lhe, que apesar de sair do seu até agora nunca premiado blog, entulhado na merda que quis provar, comprovei o mesmo como sendo realmente uma merda... da qual nunca mais provarei.

Post Scriptum. Para quem tanto defende o bem falar português, ficava-lhe melhor terminar com:
Saudações Generalizadas.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

"The Lost Symbol" nos cinemas.

Depois dos filmes "Código Da Vinci" e "Anjos e Demónios", a empresa Columbia Pictures já decidiu que vai mesmo realizar a adaptação do terceiro capítulo das aventuras escritas por Dan Brown.

Especula-se que o argumentista Steven Knight vai ficar encarregue pela adaptação de “The Lost Symbol” para os cinemas.

Já o actor Tom Hanks que interpretou a personagem Robert Langdon nos dois últimos filmes da saga, ainda não confirmou a sua participação na sequela, ainda que se espere que ele faça parte do elenco.

No livro "The Lost Symbol" quando o mentor de Langdon, Peter Solomon, é sequestrado, o personagem percebe que a única maneira de salvá-lo é aceitar seu convite místico e segui-lo até onde for preciso. Langdon então imerge num mundo de segredos maçônicos, histórias ocultas e lugares nunca antes vistos na história, sendo que tudo o vai arrastar para uma única e inconcebível verdade.

Depois do grande sucesso dos filmes anteriores, espera-se que este último não decepcione os espectadores e que se traduza num novo sucesso de bilheteiras.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

As Regras de Moscovo - Moscow Rules.

Finalmente a Bertrand resolveu-se a colocar nas bancas mais um livro de Daniel Silva. Para quem como eu, esperou impacientemente, enviando e-mails sem resposta ao editor para saber quando saíria o nono livro em português deste autor, este momento é uma satisfação.

Não vejo a hora de começar a saborear cada letra, cada frase, cada capítulo de mais uma aventura do nosso Gabriel Allon - O Príncipe de Fogo.

Quero deixar claro, que o contexto social e político no qual o autor se baseia para escrever estas aventuras não me interessa discutir, pois para tal me sinto deveras constrangido e até mesmo superficialmente conhecedor das verdadeiras causas. Outras pessoas o farão concerteza, noutros locais que não este. As aventuras de Gabriel Allon passaram a ser uma saga; como alguém já afirmou: - Terá Daniel Silva criado um novo James Bond? Eu acrescentaria que o mesmo seria algo como um James Bond Pós-Modernista em que o imortal Shamron funciona como uma espécie de MI6 e acho que as suas façanhas, retratadas na tela de uma sala de cinema, seriam concerteza um sucesso de bilhteiras. Sei que 7 dos livros já foram comprados para a sétima das artes e só nos resta esperar que os filmes sejam fiéis ao conteúdo e que não desiludam como desiludiu o filme "O Código Da Vinci" para quem o viu depois de ler o livro.

Para quem já viu o filme "Anjos e Demónios" depois de ler o livro, penso que desilude menos que o primeiro, conseguindo despertar algumas das sensações experimentadas ao ler a história.

Fiquem bem e comentem, senão isto perde a piada.